quarta-feira, 30 de junho de 2010

True Love

http://vimeo.com/2487646

Idéias...











Vamos costurar 'medinhos'??? Isso mesmo, bonecas e bonequinhos de pano, só isso, juro rsrsrsss
A gente só precisa de coragem, agulha, sonhos, linha, pesadelos, estórias, retalhos, tinta ... e daí começamos...

terça-feira, 29 de junho de 2010

Na próxima semana...

















a Turma do Teatro vai se encontrar
com a Turma das Artes Plásticas
no 'Projeto Interdisciplinar'
e juntas vão criar, desenvolver e produzir MONSTROS.
e HERÓIS, claro...
Como assim???
Aguardem!
















Elizabeth McGrath

“A arte não é um estado da alma nem um estado do homem...

Turma da Manhã & Simone




















Turma da Tarde & Fafá

... A arte é um amadurecimento, uma evolução, uma ascenção.
Rasgar as máscaras,
transcender nossa visão estereotipada de sentimentos e costumes convencionais,
de padrões de julgamento.
Experimentar o que é real,
descobrir-nos, confiarmo-nos a algo que não podemos denominar.”
Jerzy Grotowski

domingo, 27 de junho de 2010

A música está em tudo. Do mundo sai um hino (...) A música é o barulho que pensa. *Victor Hugo*





































Bacana demais ver de perto o Prof Ronilson e seus pupilos da Harmonia. Muita paciência e dedicação, muito trabalho e amor pela música. E olha lá o estilão da turma! Final do ano e os meninos já estão prontinhos para arrebentar no espetáculo e deixar todo mundo com vontade de levantar da cadeira.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

A JORNADA DO HERÓI

Uma das maiores influências sobre a estrutura das histórias em Hollywood, apesar de que isto não tenha sido sua intenção, foi o antropólogo Joseph Campbell. Campbell criou um interesse sem precedentes em mitologia e narração de histórias com seus livros e sua incrivelmente popular série de entrevistas com Bill Moyers na rede de TV PBS. Campbell não era um guru de enredos. Construindo sobre o trabalho do psicólogo suíço Carl G. Jung — que procurava entender os arquétipos universais das histórias e os personagens míticos que pareciam surgir em culturas variadas — Campbell deu um passo à frente ao esboçar um padrão básico e imutável de narração de histórias. Seu livro, O Herói de Mil Faces, detalha como as estruturas de enredo da maioria dos mitos de jornada heróica eram semelhantes não importavam o país, a cultura ou o século de onde vieram. Campbell argumenta que todos os contadores de histórias — dos antigos gregos aos quenianos, dos chineses aos roteiristas de Hollywood — seguem a mesma fórmula básica quando recontam estas histórias heróicas, apesar de suas aparentes infinitas variações.

Esta estrutura antiga envolve os doze estágios da Jornada do Herói:

1- O MUNDO HABITUAL
Um mito começa com o herói em seu próprio ambiente.
2- A CHAMADA PARA A AVENTURA
Um problema ou desafio é apresentado e irá perturbar o mundo habitual do protagonista.
3- O HERÓI RELUTANTE
O herói frente à aventura. Ele enfrenta seus medos em relação ao desconhecido.
4- O VELHO SÁBIO
O herói consegue um mentor, que ajuda o herói a tomar a decisão certa, mas o herói precisa empreender a jornada sozinho.
5- DENTRO DO MUNDO ESPECIAL
O herói toma a decisão de comprometer-se com a aventura e deixa seu mundo familiar para trás, para entrar num mundo especial de problemas e desafios.
6- TESTE, ALIADOS E INIMIGOS
O herói enfrenta os aliados de seus oponentes, assim como a sua própria fraqueza, e inicia o trabalho enquanto lida com as consequências de suas ações.
7- A CAVERNA SECRETA
O herói entra no lugar de maior perigo, o mundo do antagonista.
8- A PROVAÇÃO SUPREMA
O momento sombrio ocorre. O herói precisa encarar um fracasso crítico, uma derrota aparente, a partir da qual ele irá adquirir sabedoria ou habilidade para ser bem-sucedido no final.
9 – APODERANDO-SE DA ESPADA
O herói ganha poder. Com seu novo conhecimento ou maior capacidade, ele agora pode derrotar as forças hostis do antagonista.
10- A ESTRADA DE VOLTA
O herói volta para seu mundo habitual. Ainda há perigos e problemas enquanto o antagonista e seus aliados perseguem o herói e tentam evitar que ele escape.
11- RESSURREIÇÃO
O herói é espiritualmente ou literariamente renascido e purificado por sua provação, enquanto ele se aproxima do limiar do mundo habitual.
12- RETORNO COM O ELIXIR
O herói retorna ao mundo habitual com o tesouro que irá curar seu mundo e restaurar o equilíbrio que estava perdido.

O mais famoso exemplo de filme que segue esta fórmula é Guerra Nas Estrelas: Episódio IV – Uma Nova Esperança (Star Wars: Episode IV – A New Hope, 1977). Aqui mostramos como a jornada de Luke Skywalker (o protagonista) segue o esquema ancestral de enredo de Campbell:

1- O MUNDO HABITUAL
Luke Skywalker é um rapaz, um fazendeiro entediado em um planeta distante.
2- A CHAMADA PARA A AVENTURA
A Princesa Léia e as forças rebeldes que resistem ao Imperador do mal estão em dificuldades. Ela manda uma mensagem holográfica pedindo ajuda a Obi Wan Kenobi que, por sua vez, pede para Luke se unir a ele.
3- O HERÓI RELUTANTE
Skywalker recusa-se a se unir a Obi Wan. Ele tem responsabilidades demais na fazenda, mas quando ele vai para casa, descobre que sua família foi massacrada pelas Stormtroopers do Imperador.
4- O VELHO SÁBIO
Um mentor sábio, Obi Wan Kenobi prepara Luke para a batalha à frente. Ele dá a ele um sabre de luz que um dia pertenceu ao pai de Luke, um cavaleiro Jedi. Ele conta a Luke sobre o lado negro da Força.
5- DENTRO DO MUNDO ESPECIAL
Luke decide deixar seu mundo habitual e ir acertar as coisas.
6- TESTE, ALIADOS E INIMIGOS
Luke entra num mundo perigoso, encontra estranhas criaturas no “limiar” (a área do bar), une forças com Han Solo, foge das Stormtroopers do Imperador e entra na briga, voando para o espaço para resgatar a Princesa Léia.
7- A CAVERNA SECRETA
Luke entra na Estrela da Morte, o lar e a arma suprema do maior guerreiro do Imperador do mal, Darth Vader.
8- A PROVAÇÃO SUPREMA
Luke, Han Solo e a Princesa Léia ficam presos na gigante prensa de lixo da Estrela da Morte; Luke é puxado sob a água por uma estranha criatura. Eles então são salvos por um aliado, R2D2.
9 – APODERANDO-SE DA ESPADA
Luke resgata a Princesa Léia e apodera-se das plantas da Estrela da Morte.
10- A ESTRADA DE VOLTA
Luke é perseguido por Darth Vader.
11- RESSURREIÇÃO
Luke é quase morto por Darth mas reage e vence. Luke destrói a Estrela da Morte.
12- RETORNO COM O ELIXIR
Luke é recompensado por todo o seu trabalho duro. O mundo está novamente em equilíbrio.
http://dicasderoteiro.com/2010/01/19/a-jornada-do-heroi/

No dia 17 de junho... Parte 1




Filmes ( Fúria dos titãs, Stardust, Labirinto do Fauno) , textos ( Corpo e Consciência 1 Ética , 2 A respiração, 3 Consciência + O que é Teatro - Coleção primeiros passos/Fernando Peixoto/Editora Brasiliense ), idéias, muitas idéias, ... bastante pesquisa e um tema central - O HÉRÓI (e o que seria de um herói sem monstros para vencer???).

No dia 17 de junho... Parte 2




Aconteceu uma aula sensacional: o encontro da dança e música tarde fazendo o nosso prédio estremecer. Muito bacana a energia e entrega dos meninos e a sintonia das duas áreas e dos professores Mascote & Marcinho.

No dia 17 de junho... Parte 3




















Uma das coisas que mais amo no Valores de Minas: visitar a turma das Artes Plásticas. Adoro tudo, os alunos, as professoras, o clima das aulas, os trabalhos, TUDO!!! Angélica & cia arrasavam com trabalhos pendurados por pregadores e que fizeram meu coração disparar - monstros feitos de tinta preta e saídos da imaginação dos alunos, figuras lindas, solitárias, assustadoras e tristes de sonhos e pesadelos.

A técnica empregada foi a da XILOGRAVURA, na qual é utilizada madeira como matriz e daí a reprodução da imagem é gravada sobre papel ou outro suporte adequado. Éum processo muito parecido com um carimbo. Com a ajuda de um instrumento cortante se faz a figura ou forma (matriz) para imprimir. Em seguida usa-se um rolo de borracha embebecida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura.













domingo, 20 de junho de 2010

Jerzy Grotowski:


“A arte não é um estado da alma nem um estado do homem.
A arte é um amadurecimento, uma evolução, uma ascenção.
Rasgar as máscaras, transcender nossa visão estereotipada
de sentimentos e costumes convencionais,
de padrões de julgamento.
Experimentar o que é real,
descobrir-nos,
confiarmo-nos a algo que não podemos denominar.”

Acordo didático
















No dia 16 de junho de 2010 recebemos a visita da Iara Fernandes, Coordenadora pedagógica do Plug Minas. Ela veio até a 'nossa casa' (nossa sala de teatro, isso!) para conversar com a gente a respeito do Valores dentro do Plug, dos outros núcleos que integram este projeto e principalmente da relação Plug + núcleos + aluno & professor, todos parceiros no processo de aprendizagem. E daí vem a proposta do 'Acordo Didático': lado a lado vamos pensando e entendendo nosso plano de curso, pesquisando o tempo todo, aprendendo passo a passo e diariamente, trazendo idéias, sugestões e desejos, dialogando sempre, criando um relacionamente de confiança & parceria - orientador & turma, registrando tudo - nosso processo, nossos resultados, a trajetória de cada aluno,
sujeito criador de sua própria estória, protagonista atuante e ativo dentro de seu grupo.
Todos ficamos bastante animados por esta idéia de 'registrar' nosso trabalho, sendo uma forma de guardar não só na memória mas também em um portifólio, um álbúm, tudo o que construimos e conquistamos durante o ano. E a partir de agora vamos reservar um horário para encontros regulares onde as turmas e suas ''orientadoras'' - eu, Simone, Fafá , vamos sentar e conversar sobre expectativas, experiências, dúvidas e descobertas, tudo isso sendo arquivado e documentado no coração e em relatos individuais.
Cada aluno da turma Teatro Manhã e Tarde já tem o seu "Diário de bordo" - nosso registro das aulas, impressões, sensações, questionamentos...
E agora nasce também a nossa ''Blogolândia Teatro Valores 2010", um 'diário público' que ganha o mundo digital e é um convite para que todo mundo conheça e participe do nosso dia a dia, crescendo e aprendendo sempre.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas,

... que já tem a forma do nosso corpo,
e esquecer os nossos caminhos,
que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia:
e, se não ousarmos fazê-la,
teremos ficado,
para sempre,
à margem de nós mesmos.
(Fernando Pessoa)